O Instituto Geral de Perícias (IGP) concluiu o laudo da perícia realizada na casa onde pai e filho aram a noite anterior à morte de Théo Ricardo Ferreira Felber, de 5 anos; a criança foi arremessada pelo próprio pai (Tiago Ricardo Felber, de 40 anos) de cima da ponte sobre o Rio Vacacai, o ao Bairro Bom Fim. Conforme o documento, não foram encontrados vestígios de sangue humano no local.
A perícia foi solicitada para verificar se havia marcas de sangue que pudessem indicar violência anterior ao homicídio consumado. Segundo o relato do indiciado, ele teria tentado matar Théo por estrangulamento enquanto estavam na residência. No entanto, a ausência de vestígios sanguíneos não descarta a possibilidade da tentativa de homicídio, uma vez que o estrangulamento nem sempre provoca sangramento externo.
Uma análise preliminar do corpo, ainda não pericial, revelou marcas ao redor do pescoço da criança, compatíveis com esganadura. Essa constatação reforça a importância do laudo da necropsia, que permanece pendente e será determinante para esclarecer se Theo sofreu agressões anteriores à queda da ponte.
A principal hipótese, até o momento, é que as lesões que causaram sangramento tenham ocorrido no momento em que a criança foi atirada da estrutura, uma vez que não há sinais de sangue na casa onde pai e filho estavam antes do crime. As autoridades aguardam a conclusão do exame necroscópico para definir se houve efetivamente uma tentativa de homicídio por estrangulamento na noite anterior ao assassinato.
O laudo da necropsia deve ser entregue nos próximos dias. Com o documento em mãos, a Polícia Civil poderá finalizar o relatório e encaminhar o inquérito ao Judiciário, que dará andamento ao processo contra o acusado.
O CRIME
Théo Ricardo, de anos, estava vivo quando foi jogado da ponte pelo pai Tiago Ricardo Felber. O crime aconteceu na terça-feira (26/03). O homem está preso no Presídio de Uruguaiana.
A confirmação ocorreu após o o da polícia as imagens de câmeras de monitoramento. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Daniel Severo, durante o trajeto da casa do pai até próximo da ponte, o menino aparece sentado e ereto. “Ele (pai) relatou em depoimento que o menino não estava morto e as imagens confirmam. Théo morreu quando foi jogado da ponte. Não sabemos se afogado ou devido à queda. Estamos aguardando o laudo da perícia para confirmar”, explicou o delegado.
Os celulares do pai, de uma irmã de Felber e da mãe do menino foram apreendidos. Em um áudio enviado à mãe por aplicativo de mensagem, o homem disse para a ex-companheira que “fez uma loucurinha”: “Viu, guria, seja forte, fiz uma loucurinha, agora, tá? Guenta o coração para o resto da vida: atirei o Théo da (ininteligível) da ponte agora”.
O homem decidiu matar o filho para punir a mãe – Abigail Luisa Ferreira Felber, de 30 anos. Ele não aceitava o fim do relacionamento.
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