
O Fato, seguindo sua rodada de entrevistas com os pré candidatos à Prefeitura de São Gabriel, trouxe na edição desta semana, Luiz Cristiano Cardoso; ele é médico cirurgião, angiologista, ortopedista e traumatologista. Foi presidente municipal do Partido Social Cristão (PSC) de 2015 a 2017, quando ingressou no Democratas, hoje União Brasil.
Tornou público o processo disciplinar de dispensa de Roque Montagner do Exército Brasileiro e tornou-se conhecido nas redes sociais pelas denúncias contra a mesa provedora e corpo clínico da Santa Casa de Caridade.
Também teve atuação destacada no enfrentamento à pandemia de COVID-19 onde aprofundou-se nos estudos para buscar medicamentos que fossem eficazes contra a doença.
Tem histórico familiar na política, pois é filho da ex-secretária de Educação do município, Jane Maciel Cardoso.
Luiz Cristiano, como todos os pré candidatos, foi extremamente receptivo com a reportagem e mostrou-se grato com a oportunidade por registrar suas ideias ao povo de São Gabriel, no entanto nos solicitou que fosse feito um remanejamento nas ordens das perguntas, pedido este que, por não gerar prejuízo e não ferir a isonomia, atendemos prontamente.
A seguir a integra das respostas encaminhadas, por escrito, por Luiz Cristiano.
1- Sabemos que o cenário para a eleição municipal é dinâmico e que, historicamente, muitos pré-candidatos desistem da candidatura. O senhor está disponível para outro cargo eletivo caso não emplaque a candidatura a prefeito? Se sim, te enxergas mais ao lado da situação ou da oposição? E por qual partido pretende se lançar na disputa?
De fato não pretendo me candidatar a outro cargo que não seja ao de Prefeito Municipal. Sobre o Partido, o tempo dirá.
2 – Na sua avaliação qual a relevância de apoios de líderes políticos que não se colocaram como pré candidatos, como Rossano, Balbo, Inocêncio e Bina?
Sim, é relevante. Exceto da figura do ex Prefeito Rossano, que não agrega nada no projeto que possuímos.
3 – São Gabriel tem problemas históricos ainda não resolvidos como a cheia do Vacacaí que, de tempos em tempos, desabriga e faz com que famílias percam aquilo que com muito suor conquistaram. O que fazer para enfrentar esses problemas? Há um projeto desenhado sobre o assunto? De onde poderiam vir os recursos para tanto?
Este assunto é de suma importância. Mas para solucioná-lo será preciso estudar os projetos já existentes, se houver, e agir para que a oportunização de realocação destas famílias seja uma realidade.
4 – Na saúde pública, um dos grandes dilemas é a dificuldade de atrair médicos para as cidades do interior, especialmente nas especialidades. Muitos preferem o que os grandes centros tem a oferecer. Como pretende enfrentar essa questão, e quais seus planos para a Saúde Pública?
Não penso que esse seja o maior problema da Saúde Pública de São Gabriel. Mas é um problema importante! Pois então vejamos: Atendem em São Gabriel, de alguma forma, a maioria das principais especialidades médicas, a citar: Cardiologia, endocrinologia, gastroenterologia, pneumologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, neurologia, neurocirurgia, psiquiatria, nefrologia, cirurgia geral, cirurgia do trauma, cirurgia vascular, cirurgia plástica, pediatria, ginecologia, oncologia, cirurgia oncológica, urologia, reumatologia, anestesiologia, traumatologia, Intensivismo, proctologia, dermatologia e etc!
Mas reconheço a existência do problema! Contudo, tenho uma visão de que o maior atrativo para um médico, pois sou um, é um bom hospital para trabalhar! Um hospital que tenha um bom ambiente e condições técnicas para o bom exercício da medicina! Pois será neste momento que os profissionais arão a olhar com outros olhos para uma cidade, no caso, São Gabriel. O fato é que a reputação do hospital de São Gabriel é péssima no meio médico fora da cidade! É necessário um esforço grande, pois o hospital é reconhecido como tóxico! Onde todos os tipos de desvios de conduta institucional são vivenciados! O bordão “ninguém quer vir para cá”, é por que o Hospital da cidade é ruim para trabalhar, salvo exceções. Este é o resumo deste assunto! As distâncias dos grandes centros são secundários no momento em que um profissional médico decide sobre o seu futuro! Se não fosse assim, cidades como Santo Ângelo, Santa Rosa, Ijuí e etc, estariam condenados a uma insignificância na medicina, e não é o caso! Por sinal, a localização estratégica de São Gabriel, o meio do caminho na maior rota rodoviária ligando uma Capital do Brasil com a Argentina, é um grande atrativo para o desenvolvimento médico da cidade! Não só médico! Contudo, não somos gerenciados por alguém que entenda destes assuntos, desde há muito tempo. As decisões istrativas tomadas dentro do único hospital da cidade, em geral, são geradas dentro de um ambiente de “regras” implícitas de absoluta inapropriedade! A má fé vantajosa se torna um forte argumento em ambientes assim! E isso pesa muito na hora de decidir sobre os rumos de uma carreira médica, para quem tem essa carga sobre as costas e tem boa formação técnica e ética, no caso, o próprio profissional que desejamos vivendo aqui!
Meus planos para a saúde iniciam na compreensão da responsabilidade que o Poder Executivo Municipal possui, segundo a Constituição Federal, no que tange a Saúde Pública.
É responsabilidade municipal o atendimento eficiente na Rede Ambulatorial e, frise-se, nas urgências e emergências que ocorrem no município. Inclusive o investimento do Executivo Municipal no único hospital da cidade começou, e se mantém em níveis muito maiores, devido a essa responsabilidade constitucional! E quem mantém todo um sistema de atendimento de urgência e emergência, o Poder Executivo, deve assumir a responsabilidade de que o serviço seja eficiente e atinja uma séries de parâmetros que são estabelecidos pela boa prática profissional, em todas as áreas que são financiadas pelos cofres municipais. Todos os acordos entre a Prefeitura Municipal e o prestador de serviço de saúde, na área de urgência e emergência, serão revisados e novas diretrizes serão acordadas, com o intuito de resolver os problemas no atendimento ambulatorial de urgência e emergência a nível hospitalar na cidade de São Gabriel. Há de se frisar que entre as novas diretrizes que serão adotadas, estará a qualidade de atendimento, baseado em obrigações mínimas a serem atingidas pelo prestador, onde estará incluído todo um processo de educação continuada e formação técnica, com cursos de qualificação na área de atendimento médico de urgência e emergência, tanto médica como da área de enfermagem e de atendimento ao público. Neste ponto específico, haverá um mecanismo de com o usuário do sistema (o paciente), a ser concebido, que orientará na identificação dos problemas específicos, facilitando a sua solução. Resumindo, neste quesito, pretendo, como uma das prioridades, acabar com os episódios de mau atendimento que repercutem no dia a dia daqueles que procuram socorro no único hospital da cidade, principalmente para aqueles que o fazem pelo SUS. Como já referi, a localização da cidade no meio do caminho da capital do RS à fronteira com a Argentina e agem quase obrigatória para boa parte dos viajantes de automóveis do Prata, nos trazem responsabilidades e oportunidades. Na pergunta em questão, vejo que temos a responsabilidade da prestação de atendimento médico de qualidade, inclusive e principalmente, nos casos de emergências relacionadas aos acidentes de trânsito de alta energia (acidentes em rodovias), e oportunidade de pleitear o projeto de ampliação da área física da emergência, planejada para suprir as necessidades dos viajantes no Estado do RS, bem como da nossa população. Como profissional da área, sou Cirurgião do Trauma, formado pelo Hospital de Pronto de Socorro de Porto Alegre, posso afirmar que a área física onde hoje se assenta o Serviço de Pronto Atendimento da nossa cidade é inadequada desde o seu nascimento, pois foi um processo de acomodação do Serviço a um esqueleto parado no tempo, quando recomeçaram a sua construção, logo após o meu retorno à São Gabriel.
Ainda sobre a questão hospitalar, devemos sempre lembrar que, certamente, grande parte de nós vê a Santa Casa como o bem mais valioso da nossa cidade. Portanto, os debates sobre tudo aquilo que a envolve deverão ser estimuladas pelo Executivo municipal, dentro do Poder Legislativo, do Conselho Municipal de Saúde e de audiências públicas, quando for o caso. Questões sobre as recentes alterações do seu Estatuto, os repetidos escândalos com batidas da Polícia Federal nas suas dependências, entre outros, poderão e deverão ser motivo de debates públicos nos fóruns adequados. Lembrando que é inaceitável que o único hospital de São Gabriel, a nossa amada Santa Casa, seja objeto da ação de uma cópia deformada das “capitania hereditária”, sob os nossos narizes.
Em um ambiente ideal, a mesa istrativa de uma instituição, nas condições da nossa, deveria incluir os representantes das Associações de Bairro, de classe, das igrejas, dos sindicatos, do executivo, do legislativo, por exemplo, e o comando istrativo ser profissional. E esse é um compromisso: a discussão pública desse assunto será estimulado pela nova istração municipal. O futuro do único hospital de São Gabriel depende, em última análise, da sua população. Ainda neste assunto, pretendo criar a o cargo de Gerente de assuntos hospitalares, ligado diretamente ao Secretário de Saúde, para que a istração Municipal seja mais presente dentro do único hospital da cidade e portanto mais ativa na promoção da qualidade no atendimento.
Quanto ao atendimento ambulatorial, aquele prestado pela Rede de Saúde municipal, alguns princípios básicos, como o com os usuários como instrumento de identificação de problemas, serão adotados. Através destas informações, cada serviço, cada Posto de Atendimento em saúde será avaliado nas suas qualidades e deficiências e a istração municipal irá agir para que estas últimas sejam mitigadas. Pretendo ouvir as Associações de Bairro para que as necessidades destes sejam trabalhadas, no sentido de supri-las. Como podem ver, ouvir a população será princípio básico na gestão que será proposta, ao seu tempo. E por último pretendemos criar um projeto piloto para implementação da cadeira de Educação Básica em Saúde no Ensino Fundamental da rede Municipal de ensino.
5 – Muitas candidaturas em outras eleições se elegeram prometendo trazer grandes empresas e gerar muitos empregos, e decepcionaram. Como você pretende enfrentar a questão do desemprego, especialmente entre os mais jovens?
A questão da geração de empregos, em primeiro lugar, a pelas condições econômicas, tanto locais como nacionais e, até mesmo, internacionais. Não devemos nos esquecer que São Gabriel está inserida em uma cadeia global de produtos primários, inclusive de transformação. Aí voltamos as questões sobre a necessidade de promover a pujança do setor primário no nosso município, como já abordei. Mais produto produzido, mais dinheiro circulando na cidade e, consequentemente, mais emprego. A necessidade de promover a formação adequada da mão de obra, qualificando-a, também faz parte das questões que devem ser enfrentadas, para que o investimento em nossa cidade a a fazer parte da cultura empresarial no nosso Estado. Temos uma boa rede rodoviária e ferroviária (hoje em desuso, mas…), que nos liga ao país inteiro, sendo que a rodoviária (BR 290) está com a sua duplicação prevista para médio prazo. Agora é trabalhar!
6 – Atualmente existe um programa de castração animal, que as entidades ligadas à causa afirmam ser insuficiente. Qual será a sua forma de enfrentar as questões ligadas à causa animal em São Gabriel?
_ A forma será a do amor (verdadeiro), cuidado, respeito e compreensão das suas necessidades e da população que divide o seu lugar com todos eles. Já na relação com as entidades, ela será totalmente aberta e de respeito ao trabalho exercido, que poucos querem executar.
7 – Existe, atualmente, preocupação com a segurança pública nas escolas, o trânsito e também na comunidade em geral. O senhor pretende criar guarda municipal? Se sim, com que recurso?
A resposta é sim. Mas não só isso. Acredito firmemente na integração entre a Secretaria Municipal de Segurança Pública com a Brigada Militar, pois é esta quem faz o policiamento ostensivo na cidade. Sabemos das dificuldades que enfrentam, principalmente de pessoal e material. Tenho por plano começar a criação de um Centro de Monitoramento Municipal integrado com a BM, usando toda a tecnologia e recursos que forem possíveis, como câmeras e iluminação em locais estratégicos na cidade. E com toda uma expectativa e planejamento de crescimento constante deste processo durante os anos vindouros. Recursos? Fundo Nacional de Segurança. Temos a intenção, também, de agir politicamente junto aos fóruns adequados, como a FAMURS, para que haja a alteração da Constituição, através de uma PEC, que permita aos municípios agir em conjunto com o Estado nas ações ostensivas de segurança pública, para que possamos, como Município, enfrentar os crimes que atormentam o homem do campo, como o abigeato, e aqueles cometidos em via pública municipal. Isso é uma promessa!
8 – São Gabriel está avançando para se adequar as novas metas do Marco do Saneamento mas a população tem criticado muito a ação da SG Saneamento, concessionária da cidade, em relação aos buracos causados pelos operações que abrem as ruas, por frequentemente receberem água suja nas residências e pelo aumento no valor da conta. Qual sua visão sobre esta questão?
Sobre a SG Saneamento, faremos um escrutínio com uma Lupa no Contrato existente entre a empresa e o nosso município. Nada está descartado.
9 – O cenário para a maioria das prefeituras municipais é de queda de arrecadação e aumento dos compromissos financeiros por determinações federais (Piso do Magistério, Piso da Enfermagem, teto de gastos com pessoal, etc). Qual sua estratégia para fazer investimentos? Noutras palavras, de onde a cidade pode extrair recursos para incrementar seu crescimento?
Vamos por partes: A continuação da queda de arrecadação, de fato, é uma hipótese. Afinal, a possibilidade de um aumento da arrecadação não é algo impossível, pois fazemos parte de uma cadeia de produção e exportação primária, que pode, perfeitamente, se reaquecer nos próximos anos, devido a demanda por alimentos, em todo o mundo. Em um cenário onde a queda seja um fato, será necessária uma otimização do uso dos recursos econômicos a nossa disposição, através de uma política de fazer o máximo possível com o menor custo e, também, da negociação dos municípios com a União. Todos eles, e a nossa cidade faz parte deste conjunto. Não só para fazer investimentos, mas, principalmente, para honrar as obrigações básicas da istração municipal que estarão sendo sobrecarregadas por imposição federal sem, no momento, ter sido identificado ou oferecido a fonte de onde sairão os recursos. E isso promessa: Agir proativamente no nosso fortalecimento como grupo (de municípios), junto à União que, hoje, tornou-se um fardo pesado para a sociedade, em defesa da população exatamente onde ela vive, ou seja, nos municípios!
Sobre o teto de gastos, é uma necessidade matemática e legal. Não é por que eu ou alguém simplesmente quer. Essa regra é antiga e já deve ter permeado aqueles que trabalham com a istração pública.
A minha estratégia para trazer investimentos para o município será trabalhar seguindo as aptidões das nossas terras e gente. Temos terras para a produção primária e potencial latente para a indústria de transformação nesta área. O que impede um aumento de produção exponencial na nossa produção agrícola? Provavelmente as incertezas quanto aos desequilíbrios entre o preço do produto e seus custos, onde se insere os impostos, ou melhor, a ganância das outras esferas da istração pública (Federal e Estadual) sobre o trabalho e produção da sociedade. Mas não só isso! Temos, também, as questões relacionadas ao clima, dentre elas, principalmente, o o a água. Para isso, espero lutar, junto com os demais municípios da região, por um grande projeto de irrigação que contemple as principais áreas com grande potencial para a produção agrícola desta parte do Estado. Sem água, sem agricultura! Não há alternativa nesta equação. Contudo, tenho conhecimento de que esta é uma construção de médio e longo prazo, mas consciente de que, em algum momento, teremos que iniciar. Lembrando que ações como estas são capazes de fazer uma grande revolução na produção agrícola da nossa região.
Um outro “talento” da nossa São Gabriel, é a sua capacidade energética, tanto pelo índice de insolação natural que nós é oferecido anualmente, bem como pela quantidade de resíduos orgânico produzidos pela agricultura e pelo lixo orgânico, que poderiam estar sendo utilizados neste sentido. Sobre estes assuntos, em primeiro lugar, é necessário ter consciência destes potenciais. Por exemplo, na própria produção elétrica fotovoltaica, poderíamos ter toda uma nova organização legal e istrativa que estimulasse a produção deste produto, a energia elétrica, por cidadãos, na forma residencial, em pequenas associações, vendendo a produção para as operadoras. Isto geraria impostos para a cidade. Mas, neste sentido, surge, novamente, a necessidade de agirmos politicamente, os Prefeitos, em bloco. Agora, para isso tudo, é imperioso que estes assuntos, e muitos outros, surjam nos encontros e debates que se apresentam nos fóruns de prefeitos do nosso Estado e do Brasil como a FAMURS, por exemplo! E isso é uma promessa, eu o farei!
Uma terceira linha de ação, quanto a investimentos nas aptidões do nosso povo, estará centrada na educação, desde o ensino básico até a formação de mão de obra preparada para o mercado de trabalho. Ora, é de conhecimento público que uma expressiva parte dos filhos de São Gabriel acabam emigrando para outras regiões do Estado e do Brasil. Isso é uma realidade. Portanto, nada mais óbvio e justo que o município seja apto a preparar estes filhos para o desafio que a vida e suas circunstâncias lhes impõe, através de uma boa formação escolar e técnica. Ao encontro desta colocação, apesar de não fazer parte das perguntas enviadas, trabalharemos para a implantação de educação financeira no currículo básico municipal, como instrumento de qualificação individual e, como consequência, da mão de obra formada na nossa cidade. Isso será parte de uma política municipal de qualidade e qualificação que procuraremos atingir.
Ainda neste tema, é preciso lembrar que, no momento em que começam a sondar cidades para investirem importantes somas em dinheiro, as grandes empresas levam em consideração a oferta de energia elétrica na região, no nível da mão de obra que terão à sua disposição e a localização do município (o as rotas rodoviárias e ferroviárias), para poderem colocar os seus planos em uma condição de efetivação completa. Portanto, os itens discutidos anteriormente, se complementam em seu objetivo final, que é o DESENVOLVIMENTO da nossa São Gabriel.
10 – Muitos prefeitos falam em um novo Pacto Federativo, com mais recursos para as cidades e menor dependência das esferas estadual e federal. Qual o seu entendimento desta questão e como o senhor vê a atuação do governador Eduardo Leite e do presidente Lula?
Sim, a reconstrução do Pacto Federativo é absolutamente necessária. A atual formulação deste pacto beneficia com amplos poderes a União em detrimento dos municípios. E isso deverá ser rediscutido com equilíbrio e responsabilidade. Sobre os Governos Lula e Leite sou da opinião que, em sendo eleitos, devem exercer os seus trabalhos da melhor forma possível.
11 – O que te qualifica ao cargo de Prefeito? Qual o diferencial te torna a pessoa mais indicada a comandar a cidade entre 2025 e 2028?
Na verdade eu não pretendo ser “candidato” a prefeito, pretendo ser o Prefeito de São Gabriel. Por quê? Por ter a profunda consciência, que, de fato, entendo o que acontece na nossa cidade e tenho uma clara noção do que fazer para deter este processo deletério que nos afeta desde o momento que acordamos e vestimos as nossas crianças para irem para a escola, quando nos vemos na necessidade de procurarmos um atendimento de saúde no sistema municipal ambulatorial ou de urgência e quando pensamos no nosso futuro e dos nossos familiares. Acredito que sou verdadeiramente solidário com essas pessoas, e quero agir para diminuir as suas dificuldades. Essa é a razão!