
O mundo ultraou, nesta segunda-feira (7), a marca de 6 milhões de mortos por Covid-19, segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. O número foi alcançado pouco mais de 4 meses depois de o globo registrar 5 milhões de óbitos pela doença.
Os Estados Unidos são o país com o maior número de mortes: 958,4 mil, de acordo com a Hopkins. O Brasil está em segundo, com 652.207, segundo o consórcio de veículos de imprensa. Só no último mês foram 22 mil óbitos registrados, a maior quantidade mensal desde agosto do ano ado.
Ao todo, 4 países da América, 4 da Europa e dois da Ásia compõem os dez com mais mortes em todo o mundo.
São Gabriel registrou na noite de domingo o 300º óbito associado a Covid-19. Em relação ao número de habitantes informados pelo IBGE (61.125), o Município perdeu quase meio por centro da sua população para o vírus.
Subnotificação
Apesar da enormidade do número, o mundo sem dúvida ultraou 6 milhões de mortes há algum tempo – por causa da subnotificação. Conforme os números de excesso de mortalidade nos países são estudados, é provável que haja quatro vezes o número de mortos oficialmente relatado por causa da pandemia.
Evolução da pandemia
O primeiro milhão de mortes foi marcado por uma primeira onda na Europa, em março e abril de 2020, que assustou o mundo e levou os países a adotarem severas medidas de restrição para diminuir a proliferação do vírus.
O segundo milhão de vítimas foi marcado por uma aceleração constante no número de óbitos primeiro na Europa, impulsionada pela variante alfa, detectada inicialmente no Reino Unido, e posteriormente nos EUA, o que levou o mundo a atingir na época o recorde de mortes diárias.
O terceiro milhão de óbitos foi marcado por uma forte queda no número de mortes tanto nos EUA quanto na Europa, após severas restrições e com a aceleração da vacinação. Ao mesmo tempo, os óbitos já começavam a crescer na América do Sul e na Ásia, a partir de março.
Já o quarto milhão foi marcado por uma disparada da pandemia na América do Sul e na Ásia, sobretudo por causa do Brasil e da Índia.
O quinto milhão, alcançado em novembro, viu altas de casos e mortes na Rússia.