A Polícia Civil está investigando um possível crime que envolve uma denúncia de chantagem contra o pré-candidato a vereador Edgar Medeiros. A suposta vítima registrou candidatura, mas ainda não teve o seu nome aprovado pela Justiça Eleitoral. Ele alega que o vazamento de áudios (que teriam ele como autor) e ameaças de divulgação estariam relacionadas a tentativa de evitar que ele possa participar do pleito municipal.
No início da semana, vários grupos de WhatsApp divulgaram um material (um total de 3 áudios) em que um elemento sugere a terceiros artimanhas que venham fazer de Edgar Medeiros uma vítima na visão de eleitores potenciais. Entre as armações, no áudio, o homem ite, inclusive, se lesionar e culpar uma determinada chapa política e, com as divulgações, projetava se promover em uma futura candidatura.
Acontece que, nos mesmos grupos de whatsapp, a vítima é definida como autora do conteúdo. A voz que aparece no áudio é apontada como de Edgar Medeiros. Por causa disso, o jovem político virou motivo de brincadeiras, com pessoas fazendo divulgações onde aparecem com ferimentos falsos em alusão as mensagens vazadas.
POLÍTICO NEGA
O pré-candidato registrou ocorrência policial e nega que seja autor dos áudios. O conteúdo – gravado há cerca de 4 meses – só começou a ser divulgado nesta semana. Edgar Medeiros garante que há 3 meses vem sofrendo ameaças. As chantagens seriam de uma ex-assessora e de integrantes de uma sigla partidária. “Em nenhum momento foi pedido algo material, mas estavam chantageando com a retirada de Edgar na candidatura… (…) sabem que o Edgar está limpo, por isso o incriminam com fraudes para que ele saia ou desista”, disse um assessor, que aparece como testemunha na Delegacia de Polícia.
O delegado de polícia, José Soares Bastos, informa que a investigação está em fase inicial. “Estamos analisando os áudios. Não podemos afirmar se há chantagem ou o seu teor”, comentou.
N1 