CÂMERAS JÁ AUXILIAM A POLÍCIA NA IDENTIFICAÇÃO DE BANDIDOS.

VIDEOMONITORAMENTO NA POLICIA

Com auxílio das câmeras, polícia identifica responsável por furtos

A Polícia Civil identificou, na última terça-feira (12/09), o responsável por uma série de ataques a pontos comerciais na madrugada de segunda-feira. De acordo com os policiais, o responsável pelos furtos – incluindo um televisor e vários outros objetos, é um adolescente interno do Abrigo Municipal. O aparelho foi localizado no interior do prédio onde funciona o abrigo. Outros produtos ainda não foram achados.
O menor foi identificado através de uma câmera instalada em uma das empresas atacadas e que participa do projeto São Gabriel Mais Segura. A Polícia Civil ou a ter o as imagens captadas por 39 câmeras integradas ao Projeto na terça-feira. No mesmo dia identificou o responsável pelos furtos. O resultado foi imediato.
A Polícia a o programa através de um e senha fornecidos pela Empresa Qualitec, que é a responsável por manter a plataforma em funcionamento e inserir novas câmeras no sistema.
Na prática, o projeto já está em funcionamento, mas apenas com a Polícia Civil integrada. Questões burocráticas ainda não permitiram que a Brigada Militar pudesse ter o a , senha e equipamentos para estruturação de uma base de monitoramento no Esquadrão.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) deve formalizar, nos próximos dias, um documento autorizando o comando da BM de São Gabriel a receber dois monitores (de 42 polegadas), adquiridos pelo Poder Legislativo, e um computador, doado pelo comércio. A internet será fornecida pela empresa SGNet.

VIDEOMONITORAMENTO NA QUALITEC

Márcio Saraiva, proprietário da Qualitec, explica como vai funcionar o sistema de videomonitoramento em São Gabriel. Hoje, o sistema já tem 39 câmeras

COMO FUNCIONA?

Com uma meta de chegar a 100 câmeras, o empresário Márcio Saraiva, proprietário da Empresa Qualitec e idealizador do projeto São Gabriel Mais Segura, revela que o interesse do monitoramento é ampliar a sensação de segurança na cidade e inibir o crime. Num segundo momento, havendo o crime, as imagens serão utilizadas para auxiliar na identificação de bandidos. Cada câmera instalada custa R$ 49 mensais para o cliente.
A resposta é imediata. Com a base funcionando na Brigada Militar, a polícia terá o a tudo que acontece na região de cobertura de forma instantânea. “Isso vai aumentar o poder de resposta da polícia”, argumenta o empresário.
As imagens ficarão gravadas em uma nuvem e disponíveis para o por um período de sete dias. “Só quem terá o a todas as câmeras, serão os policiais (Polícia Civil e Brigada Militar). As pessoas terão o as imagens da sua câmera apenas”, explica.

MODALIDADES
Mas também existe a possibilidade de ser formado um grupo, onde, os moradores de uma rua ou quadra poderão compartilhar as imagens entre eles: essa modalidade está sendo chamada de “Vizinhança Colaborativa”.
As câmeras poderão ser adas, também, de um telefone celular através de um aplicativo. Mesmo a distância, o morador poderá visualizar as imagens e, identificando algo suspeito, encaminhar um sinal de alerta para a Brigada Militar. Junto com o sinal vai o endereço e o telefone do proprietário.

ZONA RURAL
O monitoramento poderá chegar ao interior do Município, desde que haja interesse dos produtores rurais ou moradores da zona rural. O projeto prevê a colocação de postes com câmeras e internet para transmissão ao vivo. A ideia é cobrir as principais estradas, influenciando diretamente nos trabalhos de combate aos crimes rurais, como abigeato.
O projeto ainda terá maiores investimentos, mas dependerá da participação de empresas ou de grupos empresariais ou pessoais. Essa segunda parte tem a ver com o cercamento eletrônico, que prevê a utilização de câmeras potentes (por tanto, mais caras), chamadas de speed domes, capazes de cobrir um ângulo de 360º. São câmeras que possuem um dispositivo mecânico para controlar posicionamento, que pode ser feito através de mesa controladora, por internet PTZ ou por programação automática.
A ideia é colocar seis câmeras deste tipo em pontos estratégicos, como BR-290, trevo de o a cidade e pontos de o ao interior.

COMO TUDO ACONTECEU
De uma reunião com o delegado de polícia, realizada na primeira quinzena de julho na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a questão envolvendo investimentos em segurança pública ganhou uma nova dimensão entre a classe empresarial de São Gabriel.
Vítimas da ação de bandidos – com ataques a vitrines, furtos e até tentativas de assalto, as empresas da cidade mostraram-se frágeis quando a Polícia Civil necessitou de maiores informações para instalar uma linha de investigação. A necessidade de imagens – que pudessem auxiliar na identificação dos criminosos – foi apresentada pelo delegado de polícia, José Soares Bastos, como uma das prioridades para o Município. O videomonitoramento, segundo ele, é vital para a polícia, assim como também inibe a ação criminosa.
Do debate surgiram propostas. A direção da CDL anunciou, na semana ada, a elaboração de um projeto de implantação de videomonitoramento nas ruas da cidade.
O projeto foi apresentado pelo presidente e vice do CDL João Custódio Moure e Elisandro Ribas, ao prefeito Rossano Gonçalves, do PDT, no seu Gabinete. O encontro ainda teve a presença do presidente do Poder Legislativo, vereador Claudiomiro Borges da Silveira, do PR, da secretária de Indústria e Comércio Juliana Medeiros, do delegado de Polícia Civil José Soares Bastos, e do comandante do 4º Esquadrão da Brigada Militar, capitão Rafael Assis Brasil.
A proposta foi novamente apresentada em julho desta vez, na Câmara Municipal de Vereadores durante a sessão legislativa.
O projeto de Monitoramento Colaborativo (São Gabriel Mais Segura) é uma iniciativa do CDL que pretende instalar câmeras de monitoramento por adesão do empresariado, associados do CDL e pessoas da comunidade que queiram aderir à causa, mediante uma taxa mensal de R$ 49, mantendo as câmeras em funcionamento através de um sistema integrado sob gestão da BM e Polícia Civil.
A empresa de videomonitoramento do empresário Márcio Saraiva, associada do CDL, é a responsável por montar a plataforma e garantir o funcionamento das câmeras, com armazenamento de sete dias de gravação.

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