POLÍCIA PARA: SÃO GABRIEL ATENDE APENAS CASOS GRAVES.

Já imaginaram o caos que seria uma cidade sem polícia? Pois bem, a comunidade pode “provar” um pouco deste sentimento, ontem e hoje, com a paralisação de 48 horas das atividades de polícia em São Gabriel. Desde as primeiras horas de quarta-feira (28), a Delegacia de Polícia da cidade só faz os registros de homicídio, latrocínio, estupro, lesão corporal grave, sequestro, além de todos os crimes que tiverem crianças, adolescentes e idosos entre as vítimas e Lei Maria da Penha com medida protetiva. A restrição de atendimento é extensiva aos flagrantes. A paralisação teve início às 8 horas de ontem e se encerra às 18 horas desta quinta-feira (29).
O representante do Sindicato, em São Gabriel, policial Silvio Pereira, garante que a paralisação no interior deve obedecer à organização local. O sindicato sugere concentração nas delegacias. Cartazes foram encaminhados para o interior e foram expostos em vários pontos de o a ao prédio da Delegacia de Polícia.
A paralisação é uma resposta ao encerramento das negociações, por parte do governo, com incremento de 91 reais no vencimento básico – divididos em duas parcelas, sendo 51 reais daqui a seis meses.
O governo alegou impossibilidade de reajuste linear de 25%. O sindicato propôs elevar para 120 reais a proposta de incremento no básico – mas o pedido foi recusado. Não há aporte de recursos assegurado para a matriz salarial de 2012. A Ugeirm defendeu 400 milhões de reais para a matriz do próximo ano.
A entidade exige ainda que, em futuras negociações com delegados de polícia, seja conferido tratamento isonômico para os agentes policiais, o que inclui verticalidade de vencimentos, para não haver aprofundamento do abismo salarial criado em 1992.

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