EM BUSCA DE UM LUGAR AO SOL.

Na semana que antecede as comemorações do Dia do Trabalho, os trabalhadores de São Gabriel ainda lutam por melhores condições de trabalho e aumento salarial. Dois dos três setores que mais empregam no Município apontam dificuldades no diálogo com os empregadores. Saúde e alimentação item a possibilidade de reforçar ações de mobilização para sensibilizar as empresas que comandam o mercado gabrielense.
A direção do Sindsaude de São Gabriel realizou no dia 18 reunião com a istração da Santa Casa na tentativa de formalizar o Acordo Coletivo de Trabalho para 2011/2012 com reajuste salarial para os funcionários do hospital.
O presidente do Sindicato, Cassimiro dos Santos Cruz, disse que a istração não apresentou proposta de aumento salarial para os funcionários alegando falta de recursos.
O Sindicato esta pedindo 12% de reajuste a partir de 1º de maio e ainda reivindica a manutenção e ampliação das cláusulas do acordo anterior.
No setor de alimentação, o Frigorífico Marfrig, o maior empregador de São Gabriel, enfrentou nos últimos dias os primeiros protestos dos funcionários desde que chegou ao Município.
Por duas vezes, num período de 15 dias, o frigorífico parou. Na última vez, no dia 14 de abril, os funcionários saíram para o almoço e não mais retornaram.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação assumiu as negociações para evitar retaliações, disse o presidente da entidade, Gaspar Silveira Neves.
– A classe quer aumento salarial e melhores condições de trabalho. Queremos eliminar a pressão do empregador no ritmo dos trabalhos, que repercute no alto número de funcionários encaminhados para perícia médica – comentou Neves.
O Frigorífico – com cerca de 1000 empregados – tem, hoje, cerca de 150 funcionários em perícia. No ano ado chegou a ter 200.
O pedido de 15% de reajuste não foi sequer analisado. O máximo que a classe conseguiu foi uma proposta de antecipação de 4% para desconto na Data Base e a apresentação de um plano de metas, que poderá repercutir num aumento de 50 a 200 reais nos vencimentos se o funcionário atingir o máximo.
– Vamos manter o diálogo. Vamos ver qual será o próximo o. Não podemos nos precipitar – avaliou Neves.
Cruz pensa da mesma forma. – Vamos continuar buscando o diálogo no sentido de formalizar o acordo.
Hoje (26), o Sindsaúde tem reunião na Delegacia Regional do Trabalho no setor de mediação. O presidente ite que será obrigado a ajuizar o Dissídio Coletivo de Trabalho no Tribunal para garantir a Data Base da categoria se não for apresentada uma proposta da Santa Casa ainda nesta quarta-feira.

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