QUALIDADE DA ÁGUA É QUESTIONADA POR MORADORES DO BAIRRO SÃO CLEMENTE.

Gerente da CORSAN garante solução.

Professora Denira mostrou água escura que estava saindo das torneiras

A água deixou de ser pauta de debate no Legislativo e ganhou destaque nos bairros e vilas de São Gabriel. A qualidade do líquido distribuído pela Companhia Riograndense de Saneamento Básico (CORSAN) começa a ser questionada por moradores de dois bairros de São Gabriel. A polêmica ganha destaque num momento que o Município programa a realização de licitação para a contratação de uma nova empresa para o setor.

Na semana ada, a população do Bairro Independência ficou cinco dias com água escura saindo das torneiras. Segundo nota da CORSAN, problemas técnicos causaram uma queda de pressão nas redes de distribuição, provocando o arrasto de manganês. A gerência da agência local alega que o excesso deste material causa a turbidez na água.

– O manganês fica normalmente incrustado nas paredes internas da tubulação e a variação de pressão ou falta de água ocasiona o seu desprendimento. Tranquilizamos os usuários que tiveram este problema, pois em hipótese alguma a ocorrência afeta a saúde das pessoas, somente o seu aspecto fica diferenciado – explicou o gerente Clézio Gabriel da Silva Saldanha.

Na terça-feira (12), um grupo de moradores do Bairro São Clemente apresentou mostras da água escura. Além do aspecto do líquido, a população reclamou dos valores cobrados pela CORSAN, que nos últimos meses tiveram aumento de quase 20%. O morador Luiz Pedro de Moura Menna Barreto apresentou a conta do mês março, com valor de R$ 75,95 e a de abril, que chegou a R$ 96,00. O consumo, conforme histórico, diminuiu de 21 metros cúbicos para 19.

O protesto, realizado na Travessa Adão Machado, teve a participação dos vereadores Antônio Devair Moreira e Paulo Sérgio Barros da Silva, ambos do PDT. Os parlamentares assumiram compromisso de encaminhar pedido de providencias à gerência da estatal.

A professora Denira Franga distribuiu para os vereadores copos com água coletada da torneira. Uma jarra transparente denunciou o aspecto do produto, aparentemente sem condições para o consumo humano.

A CORSAN explica que o problema é decorrente de vazamento na tubulação localizada na Rua Antônio Mercado, próximo ao supermercado Vanhove. Por causa do problema, parte da região norte ficou sem abastecimento.

– Quando ocorre ruptura na tubulação, normalmente algum resíduo acaba adentrando e ocasionando, em alguns casos, uma cor atípica. Mas os profissionais programam ações de expurgo através dos hidrantes. Em algumas pontas pode haver a retenção dos resíduos e a ação correta é o expurgo no quadro da residência afetada – disse Saldanha.

A CORSAN explica que o expurgo, dentro do quadro da residência, não implica em despesas maiores para o consumidor.

1 Comentário

  1. -Esperamos agora que os vereadores continuem fiscalizando, agora poderia ser a fez da iluminaçao publica.


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