Não é de hoje que o Movimento Comunitário vive maus momentos. Divididas em facções, algumas de apoio ao Governo e outras contrárias ou isentas, lideranças demonstram estarem bem longe de um entendimento. A disputa interna pelo comando da União das Associações de Moradores de São Gabriel (UAMOSG) divide ainda mais o Movimento. Nos últimos meses, um grupo defende a destituição do presidente eleito, Heron Figueiredo, apontando o que para eles seriam irregularidades na istração entidade.
Em agosto, reunião organizada por presidentes de sete bairros, reuniu representantes de várias regiões da cidade. No encontro, os dirigentes decidiram afastar Heron Figueiredo do cargo de presidente. No entanto, nenhum documento comprova a legalidade da decisão dos líderes. Por enquanto, Figueiredo continua na direção, aguardando uma decisão Judicial.
No Loteamento Pomares, na última segunda-feira (20), a criação da Associação de Moradores, coordenada por Figueiredo, por muito pouco não termina em tumulto. Depois de oficializar a criação de uma Comissão Provisória, responsável por coordenar o processo eleitoral, o presidente da UAMOSG foi questionado por um morador do Bairro Medianeira. No encontro, também estava o vice presidente da UAMOSG, Vando Ubiratã. Paulo Achilles, integrante da Associação Medianeira, disse que Figueiredo não poderia falar em nome da União, pois havia sido destituído do cargo.
Ele acabou deixando o encontro sobre protestos dos moradores. Achilles garante que integrantes da outra ala estarão presentes no bairro no dia da eleição, marcada para 10 de outubro.
A ELEIÇÃO – A moradora Eliane Terezinha é a primeira candidata a presidência da Associação. A chapa foi apresentada no dia da reunião. A inscrição será feita após lançado edital para eleição da Associação, que deverá acontecer no dia 25. Os moradores Altamir Valterman, Izabete Siqueira e Elizane Jobim fazem parte da Comissão Provisória, que ainda tem Vando Ubiratã e Heron Figueiredo, na organização do pleito.
3 Comentários
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N1 
Muito bom marcio, pelo menos uma coisa eu consegui, voce reconheceu que “O Estatuto da UAMOSG prevê realmente a criação do CONDEL e dá a esse Conselho o poder de destituir um presidente (assim como vem sendo anunciado) e que voce foi testemunha. pelo menos agora quem pode bater palmas sou eu, aos poucos a verdade vem sendo reconhecida por voce. a por falar nisso tenho que bater palmas para a belissima “Foto”.
Corrigir o que? A reunião, realizada no Legislativo Municipal, foi convocada por sete presidentes de Associações sim! Até porque, o referido CONDEL só foi criado durante esta reunião! Realmente. Estava presente no encontro. Mas não entendo aonde quer chegar? Afinal de contas, estar presente não me faz concordar com as decisões assumidas pelos senhores dirigentes de Associações. Isso, aliás, não era o meu papel (e nem é). Estava na reunião para divulgar a decisão dos senhores, e isso foi feito, da maneira mais clara e correta.
No entanto, só porque um grupo de moradores se reúne e resolve promover alterações na UAMOSG, embasado no Estatuto, não sou obrigado a aceitar como documento oficial apenas uma ata, assinada pelo grupo de interessados. Como órgão de imprensa só vou aceitar uma decisão da Justiça. É a Justiça que vai dizer quem é ou não é o presidente da UAMOSG. Enquanto isso não acontecer, o presidente, para este órgão de imprensa e para o colunista, continua sendo aquele que conquistou esse direito no voto.
O Estatuto da UAMOSG prevê realmente a criação do CONDEL e dá a esse Conselho o poder de destituir um presidente (assim como vem sendo anunciado). Mas para isso, o dirigente que foi eleito (e está sendo julgado) deve ter cometido irregularidades. Pois que os senhores sejam mais claros e apresentem para a imprensa essas irregularidades, devidamente documentadas. O que não pode, é ficarmos sendo julgados por este ou aquele, enquanto no papel, só o que existe, é uma ata.
Quanto a manchete, é a realidade da situação. O que se pode dizer dessa “quebra de braço” de dois grupos na formação de associações? O movimento vive um momento muito conturbado sim, EM PÉ DE GUERRA sim. E pobre somos nós, que ainda somos obrigados a ouvir (ou ler) comentários antidemocráticos, de pessoas que não aceitam críticas e que acham que a imprensa deve bater palmas para tudo!
Gostaria de corrigir alguns topicos da manchete, nao houve reuniao convocada por sete presidentes e sim por uma auto convocaçao do conselho de deliberativo, o qual tem poder de deliberar, constando 31 s de presidentes de bairros e que o reporter marcio vaqueiro esteve todo o tempo presente na assembleia. tal assembleia só foi convocada apos esgotar todos os meios de tentativas de reuniao, onde em entrevista de radio foi dada a palavra ( se é que tem) do presidente destituido, em que se houve-se convite para reuniao ele iria e recusou de receber convocaçao (AR) enviado pelo correio, o qual veio a dar legitimidade a decisao tomada em assembleia.
Dizer em sua coluna “Radar” enquanto nao for apresentado documento que comprovem a legalidade é a mesma coisa de nao reconhecer os 31 presidentes que auto convocaram a assembleia e nao entender a forma de istraçao das entidades comunitaria que é o estatuto, isso ele deve conhecer, pois ja foi integrante de uma diretoria.
Eestou curioso, nao entendo o porque da materia ser colocada dessa maneira, afinal nao somos acéfalo, e ambos sabemos que o movimento comunitario nao esta em pé de guerra e sim orfão, pois enquanto nas paginas desse jornal é colocado as dificuldades e reivindicaçoes dos bairros e vilas, estamos ainda a merce da politica e da imprensa marrom, que ao inves de procurar e publicar a historia realmente como ela é e apoiar a verdade, induz a populaçao. quanto ao fato do senhor que teve coragem de se fazer presente em uma reuniao e disser a verdade, por mais que as pessoas presentes nao acredit-sem este eu dou os parabéns pois sao poucos que tem o dicernimento de entender que 31 sao mais do que um ou dois.
Pra encerrar gostaria de parabeniza-lo pela ela foto marcio. bom angulo espero que seja alcançado o obljetivo.